3-19 Tecido epitelial glandular

PARÊNQUIMA E ESTROMA

Há no corpo milhares de pequenas glândulas situadas em diversos órgãos e estruturas. São, por exemplo, as glândulas que estão nos lábios, bochechas, língua, parede do esôfago, intestino delgado e, no sistema respiratório, urinário e em vários outros locais. Estas glândulas estão inseridas no tecido conjuntivo do órgão e não são entidades anatômicas distintas, isto é, não são separadas do local em que se encontram e, geralmente, não são dissecáveis.

As grandes glândulas exócrinas que constituem entidades anatômicas distintas, como por exemplo as glândulas salivares principais e o pâncreas, são dissecáveis e, além disso têm uma organização característica que será analisada na próxima página. Nestas grandes glândulas (e também em alguns outros órgãos que não sejam glândulas) é possível reconhecer dois componentes distintos:

Parênquima – é a porção do órgão constituída pelas células características deste órgão. Se for uma glândula exócrina é a porção constituída pelas células secretoras e dutos. Se for uma glândula endócrina são as células secretoras. Representa, portanto, a parte funcional do órgão, que exerce as funções típicas daquele órgão.

Estroma – é a porção responsável pela sustentação e nutrição do órgão. É constituído por tecido conjuntivo que existe em volta e entre as porções secretoras e os dutos. Sua função é dar suporte à glândula, manter unidas suas diferentes partes, conduzir vasos, nervos e dutos excretores e eventualmente recobrir a glândula como um todo formando uma cápsula.

O conceito de parênquima e estroma também é aplicado a estruturas e órgãos que não sejam glândulas.

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